terça-feira, 1 de novembro de 2011

Meditação : Prática Milenar

Por que meditar? Para que serve essa prática?
Até algum tempo atrás, meditar era algo só para monges, em mosteiros, ou coisa parecida. Com o passar do tempo, essa prática foi se difundindo também no Ocidente, devido à comprovação científica de seus efeitos sobre a saúde.
Quando somos expostos a situações de pressão, independentemente do grau de risco envolvido (nosso cérebro não sabe distinguir a diferença entre um leão ou o nosso chefe com expressão de bravo diante de nós), o nosso corpo reage de forma instantânea para nos proteger.
Aliás, o corpo humano é uma perfeição em termos de sistemas de defesa, atuando inteligentemente como uma orquestra sinfônica para nos resguardar. Em fração de segundos, frente ao perigo, muitas reações acontecem, como: nossas pupilas se dilatam para enxergarmos melhor; os pelos se eriçam (como nos animais, para parecermos maiores); os batimentos cardíacos se aceleram para levar sangue mais rapidamente por todo o corpo; o fígado disponibiliza mais açúcar para que tenhamos mais energia para a ação; as atividades gastrointestinais são interrompidas para que a energia seja direcionada para a prioridade maior; nosso sangue torna-se mais favorável à coagulação para uma eventual necessidade de cicatrização; etc. Todo esse arsenal é disparado a partir de um sinal vindo do Sistema Nervoso Simpático, que aciona a liberação de vários hormônios (os hormônios do estresse: adrenalina e cortisol, entre outros), colocando-nos em condições de lutar ou fugir, dependendo da análise que façamos das circunstâncias.
Passado o perigo, entra em cena o Sistema Nervoso Parassimpático, que “desliga o alarme”, colocando a casa em ordem novamente, ou seja, voltando ao estado normal.
O mais preocupante nos dias de hoje é a frequência com que somos expostos à pressão, tornando cada vez mais curto o espaço de tempo entre o período de alarme e o de repouso. Quando isso acontece, o efeito da frequente presença dos hormônios do estresse em nosso organismo começa a prejudicar alguns órgãos que sofrem com isso. A utilização excessiva de qualquer sistema naturalmente o desgasta e pode trazer sérios prejuízos.
Por isso, o estresse é tido hoje como o grande causador de doenças, pois torna o nosso corpo fragilizado e vulnerável.
Aí é que entra a importância da meditação, pois o estado meditativo atua diretamente na reorganização do organismo, limpando-o literalmente dos resíduos resultantes do estresse. Não há contra-indicação, efeitos colaterais e nem custos para se alcançar este estado. É tudo muito simples.
Inicialmente é natural a dificuldade em acalmar a mente, porém, com um pouquinho de paciência e gentileza consigo mesmo, chegaremos neste ponto e poderemos usufruir dos benefícios já comprovados em pesquisas em grandes universidades de todo o mundo.

 meditacao0

Grupo Universalista Goiás.

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